Informes sobre o GESPI


Professores e alunos do curso de Direito da Facisa, juntamente com pesquisadores da UFCG, UEPB e Fundação Pedro Américo, vêm participando do desenvolvimento do Grupo de Estudos em Sociologia da Propriedade Intelectual (GESPI), cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq e certificado pela UFCG.
O GESPI, que tem eixos teóricos delineados de forma multidisciplinar, promove debates sobre o papel dos direitos de proteção autoral e industrial na sociedade moderna, especialmente diante das novas possibilidades interpretativas surgidas às leis, sobretudo em razão das mudanças políticas e econômicas da expansão das Tecnologias de Informação e Comunicação.
Propõe, também, repensar os conceitos de apropriação das criações coletivas, em face das manifestações econômico-culturais tradicionais, como o artesanato, arte de rua ou a literatura de cordel, assim como alcançar as circunstâncias desenvolvimentistas relacionadas a um eficaz modelo de gestão da propriedade intelectual em nível regional.
O GESPI conta, ainda, com a iniciativa, via prefixo editorial próprio, de editar/publicar os resultados das pesquisas realizadas dentro do âmbito de suas linhas. Em abril deste ano, serão lançadas as três primeira obras, de três ex-alunos do curso de Direito da Facisa. Uma abordando a chamada produção colaborativa, uma sobre os Recursos Educacionais Abertos (REA), e outra sobre a problemática das biografias não autorizadas.
Segundo o professor João Ademar de Andrade Lima, idealizador e líder do grupo, a Facisa teve participação essencial no processo de construção do projeto. "Embora baseado na UFCG, com participação ativa de professores de lá, foi a partir da minha vivência na Facisa, onde leciono há quase 12 anos, que a base filosófica do grupo ganhou corpo".
Ainda de acordo com o docente, o curso de Direito da Facisa é a única graduação local que oferece, de forma obrigatória, a disciplina Direito de Propriedade Intelectual, o que o qualifica como a melhor base acadêmica para empreitadas como esta. "Não por acaso, os ganhos que a nossa instituição estão tento e hão de lograr, saltam os olhos. Os primeiros livros com o selo do GESPI, por exemplo, são de ex-alunos da nossa faculdade", completou.
Para o aluno do 9º período de Direito da Facisa, Anderson Lucas Ferreira Barbosa, participar do GEPSI é muito gratificante. "Pude acompanhar, desde a semente de sua criação em sala de aula aos bons frutos que nossa pesquisa está começando a dar atualmente, principalmente através desse grande passo que é a sua certificação oficial, com prefixo editorial próprio", disse.
"É por isso que entendo que o GESPI tem muito ainda a crescer, desenvolvendo seu "papel social na pesquisa desse importante ramo jurídico/empresarial/social chamado Propriedade Intelectual!", finalizou o estudante.
Várias são as linhas de pesquisa estudadas. As discussões vão desde a biotecnologia às 
ciências penais, da educação aberta ao desenvolvimento regional.

Acesse e confira: www.gespi.org

Fonte: Ascom CESED, por Jerfferson Medeiros

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